segunda-feira, 1 de novembro de 2021

Façamos tremer o imperialismo brasileiro

JÚLIO BUENO

A cada dia que passa eu me convenço mais de que a ação que nós, separatistas paulistas conscientes temos, é que promover o geral esclarecimento da população. A inclusão digital trouxe uma massa enorme de pessoas sem a menor capacidade de participar de uma discussão séria pela completa falta de conhecimento do tema. Entretanto, lamento ainda mais, a soma enorme de presunçosos que habitam as redes sociais, achando que são os senhores da verdade, donos de todo o conhecimento do mundo, sem ter lido um único livro sequer da área onde ele mete seu bedelho para falar. A pretensão do conhecimento é infinitamente mais abjeta do que a ignorância.

As pessoas conhecem uma ideia e pensam que vão desenvolver essa ideia do nada, sem embasamento, sem informação problematizada e contextualizada. Acreditam que a ideia, por si, é suficiente para ser defendida, independente de todas as implicações que ela carrega. No caso do separatismo, muitos, por não quererem sustentar o Brasil, por que não querem apenas acordar com mendigos baianos a tocar a campainha da sua casa pra pedir esmola ou então gente que só não quer ver mais "essa gente feia" acaba entrando para aqueles que vão falar sobre o separatismo. E como falam, aliás.

Acima de tudo, precisamos mostrar ao Brasil que nós somos sim superiores a eles em tudo, inclusive em humanidade e, por isso mesmo, queremos a nossa independência. Nosso espírito humano superior não será evidenciado defendendo a expulsão de emboabas de nossa terra, tampouco será demonstrado pelas públicas declarações de nojo sobre esses mesmo emboabas. Isso é mais do que contraproducente para o separatismo.

Temos, em uma discussão que envolva um "tema quente" sempre relacionado ao separatismo, que demonstrar nossa civilidade e urbanidade, e sempre deixar que os nossos inimigos demonstrem por si mesmos a sua baixeza, o seu carácter verdadeiro, cheio de ódio e inveja por São Paulo. Não devemos nós, Paulistas, em hipótese alguma, fornecer munição ao nosso adversário.

Não, nós não temos que "pagar na mesma moeda". Não é por que o Brasil, representado por seu aparato estatal de repressão e por sua mídia amestrada, avilta diariamente os Paulistas, que nós temos que entrar no jogo brasileiro. É preciso, invés disso, tomar consciência, e divulgar esta infernal situação na qual estamos inseridos.

Os Paulistas precisam compreender que o Brasil nos odeia e não será odiando o Brasil que nós iremos conquistar nossa liberdade. Nossa liberdade, tampouco, será com ouro comprada, mas apenas com a conscientização e com a educação apropriada de um número significativo de Paulistas, que serão os próceres de nossa independência, a verdadeira vanguarda revolucionária, que conduzirá toda a coletividade bandeirante à concretização de seu sonho de liberdade. Por isso, caro irmão Paulista, estude, leia, compreenda, reflita, afinal, todo Paulista tem em si um leão a ser despertado, e quando ele acorda, faz tremer com seu rugido todo o imperialismo brasileiro.

30/08/2014

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