GUSTAVO GRZICH ARONSON
A cidade de São Paulo, no passado a metrópole que mais crescia no mundo, hoje é uma cidade apagada, largada, destruída.
A política fiscal do município, desde os anos 1980, fez com que as grandes indústrias migrassem em direção ao interior, onde conseguiam impostos mais baixos e maiores incentivos fiscais. Claro, a carga tributária cobrada pela capital poderia ser bem menor, caso Brasília não ficasse com uma fatia tão grande de nossos tributos e mandasse pra cá milhares de bocas famélicas, para que se alimentem e se sirvam do erário e do serviço público Paulista e Paulistano. As pessoas são atraídas pelo Eldorado da grande cidade, crendo que os empregos aqui são abundantes, quase inesgotáveis. Mal sabem que o Brasil boicota o crescimento e o desenvolvimento de São Paulo.
As recentes administrações municipais, muito em especial, de Haddad, Dória e Covas são, porém, as grandes responsáveis por nossa capital estar em estado tão lastimável. São milhares de mendigos, de moradores de rua, de pedintes, pessoas vendendo todo tipo de bugigangas nos faróis. As favelas e ocupações se proliferam pelas periferias da cidade, devastando grandes áreas de mananciais. Quem é responsável por essa favelização não é o Paulista, posso garantir.
O separatismo é uma ideia que vem ganhando muitos apoiadores. Basta ver as redes sociais. Basta conversar com Paulistas e Paulistanos natos para ver que todos comentam esse tema, mesmo que seja como uma hipótese remota, algo distante. Sabemos que é distante, mas sabemos que é a única opção que realmente vai poder colocar a velha locomotiva Paulista de volta aos trilhos. É a possibilidade de fazer de São Paulo um país de primeiro mundo. É também a possibilidade que temos para poder ajudar os milhões de moradores de São Paulo de baixa renda, que vivem de forma sub humana. É a possibilidade de resgatar a capital Paulista da criminalidade que domina nossas cracolândias e que faz o tráfico de drogas à luz do dia em nossas principais avenidas. É a chance de fazer com que São Paulo volte a cumprir a sua vocação empreendedora e industrial. Por isso, não vejo outro caminho além deste. Eu apoio a independência de São Paulo.
*O autor é apoiador do MSPI.
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